Empregos no setor de energia crescem acima da média no RN e projeção para 2023 é positiva

16/01/2023   15h32

Participação do setor de energias no total de empregos com carteira assinada do setor industrial passou de 7%, em 2021, para 8,2% em 2022

 

O número de empregos com carteira assinada no setor de energias, no Rio Grande do Norte, avançou 14,4% em 2022, na comparação com 2021, e, para este ano, a perspectiva é de mais crescimento. 

 

Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo MAIS RN,  Núcleo de Gestão Estratégica da Federação das Indústrias do estado (FIERN) – a pedido do SENAI. 

 

De acordo com os números, o crescimento na atividade ficou acima do registrado na indústria potiguar, de 8,3%, e no conjunto de setores da economia, de 5,52%, no mesmo período. 

 

Ao todo, 109.092 empregos são gerados pela indústria. Desse total, 8.887 correspondem a ocupações ligadas ao setor de energia, incluindo energia eólica e solar, entre outros segmentos.

 

O levantamento mostra ainda que a participação do setor de energias no total de empregos do setor industrial passou de 7%, em 2021, para 8,2% no ano seguinte.

 

“Com base no Recurso Eólico da região, nos investimentos em parques já contratados e em construção, esperamos que em 2023 o setor se mantenha com alta performance e consequentemente contratando bem. A mesma análise se aplica à energia solar”, diz o diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, Rodrigo Mello.

 

Rodrigo Mello, diretor do SENAI do Rio Grande do Norte, estima que emprego e demanda por qualificação relacionada ao setor seguirão em alta este ano

 

 

Qualificação

A demanda por qualificação profissional também deve seguir em curva ascendente este ano, na análise do diretor.

 

“O Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), do SENAI do Rio Grande do Norte, tem qualificado um volume importante de profissionais para o setor de energias, superando nos últimos 5 anos a marca de 5 mil pessoas formadas e aptas a atuar neste setor produtivo”, observa Mello. “As principais áreas de atuação são as de técnico em mecânica, eletrotécnica, automação e recursos humanos”, acrescenta. 

 

De acordo com o diretor do SENAI, os números mais expressivos de matrículas são registrados nos cursos de Tecnologias eólicas, Legislação ambiental, Sistemas elétricos aplicados a parques eólicos, medição anemométrica para energia eólica e especialização técnica em energia eólica. 

 

Na área de energia solar há desde formações técnicas, até especialização e cursos como o que forma profissionais para instalação de sistemas fotovoltaicos –  profissionais que são a maior fatia na força de trabalho da atividade.

 

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