O diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello, discutiu na quarta-feira (08), em Brasília, o impacto dos investimentos em inovação na transição energética brasileira. A discussão integrou a programação do Festival Curicaca, evento sobre inovação e tecnologia na indústria promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
No painel “Inovação como motor da transição energética”, que também reuniu a gerente executiva do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (Cenpes) da Petrobras, Lilian Melo, o presidente-executivo (CEO) da Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços de Petróleo (ABESPetro), Telmo Ghiorzi, e o diretor-geral no Brasil da SLB, Thomas Filiponi – com mediação da gerente de Tecnologia e Informação do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Melissa Fernandez – foi abordado o papel da indústria de óleo e gás nesse contexto.
“É preciso entender a necessidade de transição energética, a condição favorável que o Brasil tem hoje para esse processo e, especialmente, que o momento de indústria baseado no petróleo, no óleo e gás, deve ajudar muito a um Brasil ainda mais líder nesse processo”, destacou Mello, convidado especial como palestrante nesta edição do evento.
Ele ressalta que “no processo de transição energética, a busca não é por parar de produzir petróleo e gás”. “A busca é, sim, por parar de emitir gases do efeito estufa através de energia de origem fóssil. E nisso, o processo de inovação tem dado uma grande contribuição juntamente com a formação de pessoas”, frisou o diretor, acrescentando que a aposta nesses pilares traz grandes perspectivas de transformação para o país.
O Festival Curicaca começou no dia 07 de outubro e será encerrado neste sábado (11). O evento ocorre no estádio Arena BRB Mané Garrincha e em diversos pontos da capital federal.
A programação contou com 10 trilhas de conteúdo alinhadas às missões do programa Nova Indústria Brasil (NIB), incluindo temas relacionados à energia renovável e sustentabilidade energética, inovação em saúde e biotecnologia, transformação digital e indústria 4.0, segurança e defesa tecnológica, indústria verde e economia circular, agroindústria sustentável e agricultura familiar, inovação social e desenvolvimento regional, políticas e regulação, infraestrutura sustentável e mobilidade verde, tecnologia criativa e inclusão digital.
Lideranças, especialistas e representantes de diferentes setores participaram com foco em caminhos sustentáveis e inovadores para o futuro da indústria brasileira. O nome do evento é uma homenagem à Curicaca, ave típica do Cerrado, conhecida por cantar para anunciar mudanças no tempo.
O Festival é uma realização da ABDI com parceiros como MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), MEC (Ministério da Educação), BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CNI (Confederação Nacional da Indústria), Senai, Sebrae, Petrobras, FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), Embrapa e Embratur.
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